segunda-feira, 11 de junho de 2007

AO CORRER DO TECLADO

A OXIGENAÇÃO DAS MENTES E DAS COISAS

A impregnação de uma substância com oxigénio, em que este não perde a sua individualidade, como o caso da hemoglobina sendo esta a transportadora, é comum chamar-lhe oxigenação e não oxidação por não se tratar de qualquer reacção química.
Este elemento químico foi estudado pela primeira vez por Lavoisier, seguindo-se as experiências de Priestley em 1774, significando gerador de ácidos, com a subdivisão em duas variedades – Oxigénio Natural como o segundo constituinte do ar – Oxigénio ozónio que se encontra na crusta terrestre sob a forma de sílica e na água dos oceanos.
A oxigenação, como processo metabólico da nossa respiração, quase todos em geral já sentiram a necessidade da respiração mais profundamente ou mais acelerada, no sentido de um melhor funcionamento do nosso organismo, em situação desportiva, aplicação exagerada de força física ou até mesmo, qualquer arrelia ou susto inesperado nos acontecem.
Assim a aplicação no dia a dia da água-oxigenada poderia ser incrementada, em qualquer lugar se, os lóbis e feitores de opinião não tivessem aqui o seu dedinho malandro e tendencioso. Onde os interesses para que o seu uso não seja divulgado ou expandido, sabendo-se tratar-se de um produto existente em quantidade e de baixo custo em qualquer lugar do globo, daí a tentativa da sua desvalorização na utilização, onde o seu uso é por norma substituído por outros desinfectantes mais apelativos de nome e, configuração de embalagem.
Mais cheirosos e eficientes estes, que todos os dias aparecem publicitados, mais cáusticos e agressivos do ambiente, onde tudo é atingido desde os solos ás águas para onde são canalizados, chegando aos rios e oceanos em misturas de toxidade elevada, destruindo a flora e os animais que por ali tem o seu habitat, onde o fundo dos aquíferos são envenenados sem qualquer controlo.
A água oxigenada tendo a possibilidade de concentração variada, poderia porventura ser utilizada em percentagens específicas, obtendo-se um grau de satisfação quer se trate de limpezas gerais de WC, cozinhas ou laboratórios, em casos de infecções e curativos pessoais, a sua acção é de uma forma geral aconselhada em situações genéricas.
Por isso mesmo, a vaidade ou a mania que – o mais caro é melhor – neste caso não se verifica, sabendo-se que qualquer acto médico, a oxigenada está presente, onde a segurança nunca foi posta em causa, já o mesmo as carteiras e os seus donos, não possam dizer o mesmo.
A água oxigenada é capaz de fazer uma reacção química e a oxidação dos materiais que nos rodeiam, num processo simples em que um átomo se transforma em ião ou uma molécula perde um ou mais electrões, sendo que tal perda por meio químico é acompanhada por processo simultâneo em que um átomo, um ião ou uma molécula ganham um ou mais electrões e que se chama redução.
As substâncias que captam electrões chamam-se oxidantes e, as que cedem electrões chamam-se redutores.
Assim será de toda a vantagem da utilização mais diversificada da água oxigenada, quer se trate de limpezas gerais ou específicas, como curativo de muitas das dificuldades de cicatrização das feridas, tendo como contributo a certeza de estar a contribuir para uma melhor qualidade ambiental, a contrapartida é a diminuição substancial dos custos.

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