segunda-feira, 30 de abril de 2007

AO CORRER DO TECLADO

NÃO BATEM BEM A BOLA!

- As paixões milenares tornaram-se em mitos, transformaram-se em sonhos e realidades da humanidade, sendo boas ou más, verdadeiras ou assim assim, chegaram até nós por vestígios e pela documentação escrita, merecendo geralmente elevada credibilidade e aceitação.
- A partir daí, o pregão não bater bem da bola, não estar bom da moleirinha …, correspondem a um sentimento ou a uma realidade que, muitos dos contemporâneos se apresentam aos olhos dos restantes.
- A habilidade e a força serão necessárias para que a bola seja bem batida, não me atrevo a fazer melhor, nem a dizer disparates sobre o modo como muitos o fazem, puxando pela bola somente em anos bissextos, muito simpáticos aparecem a prometer muitos golos, gesticulando e afirmando aquilo que não dominam, possuídos freneticamente e de descontrole tal, que, a sua bola parece estar mesmo perdida.
- Por sua vez, podemos referir-nos a outras bolas, inclusive de variados formatos e outros materiais ou até mesmo como a bola poderá ser utilizada em actividades mil, em todo o mundo, onde as diversas formas de batimento correspondem a uma técnica própria se bem ou mal exercida, sem esquecer o timbre que esta provoca, no interior do apito dos árbitros de futebol, quando mal soprada faz uma réplica como um ribombar, provindo das bancadas.
- A bola continua a ser arremessada de várias maneiras ao soco, ao pontapé, com bastão ou com raqueta, com taco ou com stick, servindo vários propósitos e jogos da idade dos 1 aos 100, com aperfeiçoamentos e características diversas, conforme a função a desempenhar.
- Sendo imprecisa a sua origem, a bola foi utilizada em civilizações antigas, feita de fibras de bambu, em jogos semelhantes ao contemporâneo futebol que, por simbolizar o sol tinha honras e era antecipadamente abençoada, em ritual religioso.
- A bola nem sempre foi redonda que o diga o nosso Eusébio, quando se iniciou a jogar, com a dita feita de trapos ou outros materiais mais abundantes e á mão, sendo jogada ultimamente com os pés e já com fair-play, situação que não se verificava alguns séculos atrás, onde a bola era utilizada em actividades militares, dando origem a renhidas lutas e despiques até á morte valendo tudo, já com leis felizmente mais humanizadas, foi o futebol popularizando em Inglaterra no século XVII.
- Inicialmente a colocação de dois postes verticais em cada extremidade do campo, hoje chamadas balizas, eram chamados Goal, traduzido do inglês (objectivo), tal jogo passou a ser o desporto preferido e servia de currículo em determinados estabelecimentos de ensino.
- As questões relacionadas com bolas são complexas, veja-se que com muita regularidade ouvimos dizer – ora bolas – a propósito dos mais variados assuntos, salientado a necessidade de técnica adequada ao objectivo que se pretende.
- Do Egipto ou da Grécia, terá vindo a bola mais antiga que se conhece, num jogo jogado com os pés, no século I a.C.
- O primeiro jogo internacional entre a Escócia e a Inglaterra remonta a 1884.
- A proibição de jogar a bola com a mão, foi estabelecida em 1869.
- O penalty foi estabelecido em 1891.
- A demarcação das linhas da área em 1901.
- A Organização da FIFA foi constituída em 1904.
- O fora de jogo iniciou-se em 1907.
- O primeiro campeonato do mundo foi realizado em 1930.
- Jogador mais assíduo em jogos do clássico de Lisboa – Mário Coluna
- Com tanta bolada e batida, chegámos ao tropeção do dragão, prevendo-se da parte dos leoninos um rugido forte, mesmo no ninho da águia a guerra irá ser renhida, todavia o que se espera do derby, é o fair-play que se apregoa a todo o vapor, sem ninguém me conseguir explicar do que se trata e como se pode executar, sempre com a rivalidade que chegue, com a fricção das claques e slogans, com um resultado justo, com a alegria de todos quer se encontrem na Luz ou em qualquer parte do mundo.
- Entretanto é bom não esquecer o berlinde, bem conhecido por vasta camada de pessoas, os mais novos ligam esta bola á confeitaria, os mais velhos recordam os saborosos refrescos gasosos e porque não, o tão divulgado jogo realizado em chão irregular, utilizando normalmente o dedo anelar, auxiliado pelo polegar.

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