segunda-feira, 26 de março de 2007

AO CORRER DO TECLADO

Humoristas, estarão a ser imitados!

É democrática a bajulação com que muitos Senhores são tratados por alguns jornais, televisão ou outros órgãos da comunicação, leva a que estes tenham o desplante de se armar em imitadores, como de ilusionistas defensores do cultivo do piripiri, fisgando tentativas para chegar á caça das bruxas em directos - Quem não tens cães, caça com gatos, atirando furtivamente piropos a tudo e a todos, minimizando a função dos deputados e sem qualquer tentativa de apelo á simpatia para as suas causas, preferindo as graçolas arrepiantes, onde os assuntos sérios da Nação são discutidos á mistura com calinadas e desaforos de circunstancia, num circulo da travadinha e minimização, pela opinião de outrem.

Como veículo de boa disposição, o humor não é para todos, está quase esquecido como modo de viver, ou é praticado de modo depreciativo, sem gosto e á revelia dos cânones, neste reino sem rock nem stock da música das mudança, das causas perdidas e dos paradigmas, para não repetir a receita, ao afirmar que muita gente, já está por tudo… o que lhes possa acontecer á vida, sem predisposição para ser feliz, ainda que finja, balbuciando com humor negro.

Ao invés do disfarce, o propósito de alguns, investidos em doutos sem qualificações auditadas, fazendo fé e aproveitando os seus discursos, para dar calinadas e pontapés de todo o género, onde o provérbio colide com o advérbio e o verbo não se conjuga com todas as pessoas, debitam ideias para que os seus apaniguados esbracejando de contentes, sendo desejável que os restantes o façam igualmente mas, indignados com os rufias democráticos.

Se isto é triste e indigno para os políticos? Certamente o povo anónimo, verá preocupado tais atitudes, não tendo certezas abalizadas, pela semelhança com á roda dos alimentos, que com o ego fazem parte da vida e se complementam - (agora é a vez de consumir o alho, de seguida a cenoura, na sequencia os feijões de bico, etc. etc., onde nabo e a nabiça têm a primazia e comandam os ciclos), medite quem quiser e souber, fazendo-o á distância e sem colocar de lado qualquer pormenor.

Esforçados na vida, estes homens sérios, os humoristas legítimos, não enganam ninguém e são acarinhados sem desdém ou apupos, verifica-se que o Zé não foge deles, muito pelo contrário, acarinha-os e enaltece o seu papel nato de bem dispostos, seja qual for o lugar onde apareçam.

Estes profissionais com a concorrência desleal, por quem, para alem do seu ofício curto e chorudo, entram em áreas para as quais não estão habilitados nem legitimados e, diga-se de passagem com um ridículo jeito e presunção para graçolas, alfinetadas indignas de mau gosto, cada um enchendo o saco e ego sem limites, convencidíssimos do bom desempenho.

Porque se ganha a vida de várias maneira, muitos escolheram trabalhar com os pés no chão, sem palpites nebulosos, nem nubianos, com a humildade do falar sério em qualquer circunstância, renegando o faz de conta, a crendice e a fama.

Assim irei terminar este novelo e retórico que, da metafórico nada tem, desde que o ensino/aprendizagem e compreensão estejam lá e, sem presunção digo eu «Quem tem cu… tem medo», não das maldades ou invenções de mau olhado aqui transcritas, mas sim receoso dos instintos malfazejos, da insegurança e do carácter maldoso de muito figurão empoleirado, quando lhe interessa opina na liberdade individual dos portugueses, com a mesma facilidade dos empecilhos da justiça, custas e incertezas.

Humorista sério, não necessita de ser político, deve estar motivado para a vida, deve sabe dar conselhos e, tomar atitudes para provocar a felicidade e promover o riso dos outros, deve ter inteligência espiritual suficiente e, aplicá-la com a criatividade de um mundo amplo e não de regedor circunscrito, onde a ética tenha um lugar primordial nos estados de espírito, metodologias e propícios virados para flexibilidade de novas ideias que, entusiasmam o sorriso de muita gente, independentemente do Club, do lugar, do nível ou da altitude em que se coloque.

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