Há 30 anos atrás, muitos se recordarão (não assim tantos que “manipulam esta “coisa” da net) de que o Poder Autárquico era-nos “impingido” pelo Poder Central.
Nessa altura (e é bom que os mais novos o saibam) mal de quem contestasse uma obra, uma ideia, ou se atrevesse a publicar fosse o que fosse contrariando os Senhores Presidentes da Câmara.
O 25 de Abril, permitiu que os habitantes (principais interessados) escolhessem as pessoas que dirigissem as suas localidades.
Não foi fácil e muitos (jovens e menos jovens) se recordarão dos tempos quentes da revolução (PREC), em que tudo valia para denegrir a imagem dos eleitos.
Felizmente algo mudou e o relacionamento entre eleitos e eleitores foi sendo compreendido.
Em muitas autarquias o facto de ser oposição não é sinónimo de contra poder, e bastas vezes se vê compreensão e aceitação das ideias de uns e de outros.
No Alandroal (e é isso que está em causa) é assim?
Vive ainda o Alandroal a fase do “quem não é por mim é contra mim?”.
Como Alandroalense, ainda que não Eleitor e em face dos comentários aqui colocados, dos “espíritos santos de orelha”, dos “comunicados “, a que vou tendo acesso e de alguma correspondência recebida, parece-me, e aqui deixo a sugestão, de ser altura, de o poder escutar a oposição e da oposição escutar o poder.
Todos tínhamos a ganhar… principalmente o nosso Concelho.
Xico Manel
Sem comentários:
Enviar um comentário