Introdução:
A Terra do Endovélico – O Deus dos Lusitanos – é um romance histórico escrito por José Galambas, e cuja acção se desenrola em locais do Concelho do Alandroal.
A obra com prefácio de Manuel Calado e ilustrações de Eunice Gomes, editado pela Zéfiro, ficciona uma história de amor vivida pelos nossos antepassados, sob as bênçãos do Deus Endovélico.
Depois de autorizado pelo Autor, o Alandro al propõe-se divulgar extractos da obra, dando especial atenção aos locais (do nosso Concelho), onde a mesma se desenrola.
Não só aos que fazem parte deste Concelho, mas a todos, aconselhamos vivamente a leitura de A TERRA DO ENDOVÉLICO – O DEUS DOS LUSITANOS.
........
........
Agora, estavam os três agachados e escondidos, atrás de um arbusto, num pequeno monte, à espera de algum javali, que tivesse a gentileza de ir beber água, num estreito ribeiro que passava lá em baixo. Crathos tinha visto, naquele preciso instante, dois animais a chegarem ao local onde eles aguardavam.
Quando eu disser, descemos o monte, e quando gritar, corremos o mais depressa possível e atacamos o javali maior. Entendido?
Crathos falava muito baixinho, quase sussurrava a Cyrus e Anaya. Os seus olhos pareciam querer saltar do rosto de tanta excitação.
........
........
Por Endovélico! – gritou subitamente Crathos, lançando a sua lança, assim como Cyrus que lançou a dele de imediato, mas... ambas tocaram apenas a água.
.....
.....
O ribeiro fazia uma pequena curva à esquerda, e ao irem na direcção das rochas, cortaram caminho, para chegarem a uma parte, que pela cor mais escura, parecia mais larga e profunda que as outras. Ao atingirem as rochas, saltaram para dentro de água. Os javalis, que cortaram caminho atrás deles, ao chegarem ás rochas pararam, pois era muito alto para os animais se atreverem a saltar.
.......
.......
-Agora o melhor é ficarmos bem quietinhos para que estes três peludos malcheirosos se vão embora, para bem longe! – disse Anaya.
Sem comentários:
Enviar um comentário