terça-feira, 8 de agosto de 2006

NO ALENTEJO

Hospital de Évora já recolhe órgãos

É o primeiro hospital da região do Alentejo a efectuar recolhas para transplante
O Hospital do Espírito Santo, em Évora, tornou-se esta semana na primeira unidade hospitalar da região do Alentejo a efectuar uma colheita de órgãos para transplante, revelou o respectivo director clínico, Manuel Carvalho, escreve a agência Lusa.
Em declarações à agência Lusa, o responsável hospitalar explicou que, «já há alguns anos», que o Hospital de Évora pretendia realizar colheitas de órgãos, mas, por tratar-se de «um processo bastante complexo», só agora foi possível implementá-lo.
«A primeira colheita foi efectuada na quarta-feira e é um passo muito importante porque, em Portugal, as unidades hospitalares onde são recolhidos órgãos para transplante não são suficientes», disse.
«Esta é mais uma porta aberta e os órgãos colhidos no Hospital de Évora poderão salvar a vida a outras pessoas, de qualquer zona do país, desde que haja compatibilidade», sublinhou.
Na primeira colheita, depois de ter sido confirmado o diagnóstico de «morte cerebral» do doente e da verificação de que «não integrava a lista de não dadores», é que foram accionados os procedimentos médicos para a recolha dos órgãos.
Esta primeira intervenção, de acordo com Manuel Carvalho, abrangeu a colheita do coração, do fígado e dos rins, órgãos que foram depois transportados para Lisboa pela equipa do Gabinete Regional do Sul de Órgãos para Transplante.
«Há muitos anos que se fazem transplantes em Portugal, mas, para que isso seja possível, é preciso que hajam órgãos para colher e unidades preparadas para esse procedimento», realçou.
http://www.portugaldiario.iol.pt/

O Alentejo profundo – a inclusão social

A desertificação tem sido tema merecedor de ampla discussão. As causas que a provocam já há muito que foram diagnosticadas. O doente continua a sofrer, não pelo diagnóstico ter sido errado, mas a doença continua progressiva e irreversível.
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Mas no Alentejo, e no Alentejo verdadeiro, existe pobreza envergonhada. Soube-me bem ouvir falar na inclusão social, na solidariedade e nesta luta que a todos cabe em favor da dignidade humana.
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Como disse, os males que nos afligem estão diagnosticados. Faz falta que se faça a terapêutica adequada.
Não deixemos morrer neste Alentejo triste e profundo, a verdade dos Alentejanos, povo humilde, pleno de dignidade, que tem cultivado a sua verdade através do sofrimento.
João Covas Lima
http://da.campodosmedia.com/

Autarquias do Baixo Alentejo discordam das estratégias de desenvolvimento do Governo

Autarquias e um movimento cívico do distrito de Beja e do Litoral Alentejano discordam das estratégias governamentais para o desenvolvimento da região, assentes no pressuposto da perda de um quinto da população do Alentejo nos próximos 20 anos.
As críticas surgem da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, da Câmara de Beja e do BAAL 21, o recém-criado movimento em defesa da região composto por 13 instituições locais.
Em causa estão as opções do Governo para o desenvolvimento do Alentejo nos próximos 20 anos, enquadradas no Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, que prevê uma queda demográfica de cerca de 22 por cento na região.
http://www.dianafm.com/

Agricultura: Arranque da vinha em Portugal, é muito negativo para o Interior


A Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo é contra o arranque da vinha, a troco de subsídios, como defende a Comissão Europeia.

No âmbito da reforma da Organização Comum do Mercado, a Comunidade Europeia defende “o arranque de vinha e o fim das ajudas à destilação”, situação que o Governo Português contesta.
A comissária da Agricultura, Mariann Fischer Boel, defende uma reforma radical do sector, com recurso a medidas como o arranque voluntário, ao longo de cinco anos, de 400 mil hectares de vinha, 12 por cento da superfície total europeia.
Joaquim Madeira, presidente da Comissão Vitivinícola da Regional do Alentejo, defende que “os subsídios chorudos da comunidade para o arranque da vinha são contraproducentes, já que, o mesmo significa o abandono total de plantação de vinha”, justifica.
O arranque da vinha, na opinião de Joaquim Madeira, “pode a curto ou médio prazo, trazer situações de desertificação dramática para o interior dos países que aderirem a esse arranque, nomeadamente Portugal, que pode ser irreversível”, disse.
O Conselho agrícola retomará a discussão em Setembro, após o que a Comissão apresentará uma proposta formal, provavelmente antes do final do ano. Não é de excluir que o processo ainda venha a transitar para a presidência portuguesa, no segundo semestre de 2007.
http://www.vozdaplanicie.pt/

Compilação Xico Manel

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