ALANDROAL - CARTA QUE NUNCA ESCREVI…
Nesta palavra saudade,
Tão pequena de tamanho,
Antes que queira não cabe
Toda a saudade que eu tenho!
Era da minha vontade
Escrevê-la vezes sem fim,
Muito embora, mesmo assim,
Não te diria metade
Do que sinto de saudade
Porque estás longe de mim!
Fiz um rascunho e rasguei,
Não sei escrever-te, não sei!
Mas se não bastam palavras,
Se sou assim tão mesquinho,
Cartas minhas não as abras,
Não abras, que o meu anseio
É mandar-te p’lo correio
O coração inteirinho.
E não fiques em cuidado
Que se perca um coração
Não ganhou em se perder…
Tem o teu nome gravado,
Leva a tua direcção,
Por força vai aí ter.
E sabes porque a mandei?
Não sei escrever-te, não sei…
Também quis mandar-te um beijo
Com cinco letrinhas só,
Era apenas o desejo
O tal beijo metia dó…
Nem um beijo para ti
Que dissesse o meu afecto,
Podia caber aqui.
Não chega o alfabeto
Nem que fosse de A a Z
Quanto mais de B a O!
Mandar-te beijos p’ra quê,
Se não dava nem um só?
As cartas que eu comecei !!! …
Não sei escrever-te, não sei...
JPBR10504
AMIGO XICO, O JOÃO ROMA DIZ A CARTA QUE NUNCA ESCREVI, E ACHEI NO BLOG DO AMIGO VARANDAS ESTA CARTA QUE ALGUEM ESCREVEU E QUE EMBORA SIMPLES, DE GRANDE NIVEL NO MEU ENTENDER E GOSTO PESSOAL, AQUI VAI PARA VERES, UM ABRAÇO.
ResponderEliminarCarta para o Sr., Presidente João Grilo
Sr., Presidente, tenho 68 anos, nasci e moro em Terena, e votei no Sr. porque queria que as coisas mudassem de facto para melhor.
Não tenho muita escolaridade e peço desde já desculpa a todos e ao Sr. em particular, pelos meus erros pois tenho um português á antiga e ruim.
Sr. Presidente, não é bom para ninguém que faça as coisas baseadas em ódios, vinganças, e prepotências, este assunto incomodou-me pois tenho netos piquenos, e acho que não há no mundo nada mais importante que as crianças, se existe possibilidades de se construir alguma coisa para o bem estar das crianças, é de avançar seja de quem for a ideia.
O Sr. tem que perceber que está onde está para nos servir a nós que em si votamos, e não para se servir a si próprio, o que interessa, é o que é melhor para o Concelho e a sua população, e não o que o Sr. acha ou não acha, se não conseguir separar estas coisas nunca será um bom governante, e não passará de mais um politico sem escrúpulos como são a maioria dos políticos portugueses.
Se tiver que engolir sapos para bem do nosso conselho, que o faça, tenha coragem para tomar as decisões certas mesmo não concordando com elas.
O Sr. dispensou, e encostou pessoas com valor que foram substituídas por outras menos competentes, e noutros locais como no Fórum dispensou e não substituiu, ou seja acabou com tudo mesmo o que vinha sendo bem feito só por questões politicas e ódios antigos. Sr. Presidente para isso já cá tínhamos o outro o Sr. veio para mudar não para continuar.
O Sr. é o Presidente eleito, estamos todos nas suas mãos e decisões, por favor mude e faça o que é melhor para todos nós e não o que é melhor para os seus interesses, mostre que de facto não é mentiroso e que vai mudar as coisas.
Desculpe mas tinha que lhe dizer isto, não sei se terá conhecimento mas penso que sim, estou consigo e acredito que não nos vai deixar mal.
Manuel António
Não há dúvida que temos aqui mais
ResponderEliminarum conterrâneo com Alma de Poeta!
Parabéns João Pedro, muito bonito.
Apenas por brincadeira
resolvi fazer esta quadra,
perante o que li aqui,
eu não tenho pedalada!!!
Muito bem escrita a poesia "Carta que nunca escrevi". Em jeito de dedicatória às palavras do poeta João Pedro Roma, que não sei quem é, deixo estas palavras sobre a lenda de como se formou o rio Mondego.
ResponderEliminarSAUDADE
A saudade dói lá no fundo!
Uma dor constante, sentida...
Sem se saber controlar.
Não há outra no mundo
Que deixe a alma perdida,
De tanto querer amar!
Assim uma donzela especial
Por um jovem se encantou...
Nobre cavaleiro D. Diego.
Quando à terra natal
Ao seu castelo regressou,
Nunca mais teve sossego!
Da sua janela chorava
Pelo seu querido amigo...
Chorando esse grande amor!
As lágrimas que derramava
Formaram o rio Mondego,
Mas não levaram a dor!
E assim nasceu a lenda
Da história desse rio
Que corre em Coimbra.
Na sua água profunda,
O mesmo olhar vazio...
A ninguém mais lembra!
Matias José (07-04-2009)
Dois momentos Altos de Poesia!!!
ResponderEliminarObrigada aos dois conterrâneos!
"Oh gente da minha Terra"...
tanto Talento há aqui!
Eu fiquei maravilhada
com os Poemas que li!!!