quarta-feira, 28 de abril de 2010

AO CORRER DO TECLADO (POR AL-KALATY)

«A FAMÍLIA QUE FOMOS… E A FAMÍLIA QUE, MUITOS HOJE SONHAM…»

A palavra família, resume complexos de virtudes sociais e nobres instintos que engrandecem o homem e lhe dão ao espírito, maravilhosos atributos que nos fazem admirar nos lances heróicos de pendor filosófico.
Os doces familiares são a candura de refeições que não se esvaem com o tempo; são os sacrifícios espontâneos mas agradáveis ainda assim; é o bater do coração dos pais dedicados; é o afecto da mãe fervorosa de ternura estabelecendo uma sociedade de irmãos, no fomento do amor fraternal entre todos.
A providência não deu aos homens senão a vida familiar, se considerarmos a humanidade naquilo que ela tem de melhor, temporalmente falando…
O amor de mãe é o raio mais ardente que se irradia através do amor familiar, onde o seu calor levedando o coração do filho, com sentimentos muito brandos, que não souberam a meiguice do pai ao germiná-los.
Sendo raras as lágrimas do pai e essas pouco estimuladas pelos afectos do coração e pelas paixões violentas da alma, não seriam bom exemplo mas, a mulher com a sua sensibilidade chora sempre, e faz chorar os que a contemplam com os olhos inocentes e vendados, atrofiando e endurecendo a sensibilidade que alguém não evidenciou.
Hoje os filhos depressa aprendem os tratos, o melindre, a meiguice, os sentimentos ternos na ternura da sua mãe, aquelas sensações e mau estar próprias da falta das meiguices que aformoseiam as lágrimas.
E de rodo este complexo de alegrias e de tristezas geracionais, gerando o fogo que alimenta uma luz perene que a minha geração conheceu, onde a noção de família simbolizava confiança inequívoca, onde desabrochavam grandes sacrifícios, virtudes e critérios, sempre com a certeza de que esta fibra era merecedora de se poderem apresentar em qualquer lado e em qualquer circunstância no comércio mundano, sendo acreditados e admirados na generalidade pelo seu desempenho, daí muitos acreditarem de que a publicidade não chega nem resolve… no futuro.

JPBR10331

3 comentários:

  1. Um tema importantíssimo, muito bem
    tratado e verdadeiramente "RICO" em
    toda a acepção da palavra!

    Obrigada João Pedro.

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  2. Caro João Pedro
    Aprazo-me só agora, desculpa-me,para enaltecer este teu trabalho subscrevendo, de todo, o anónimo comentário anterior.
    Um dos de 45.
    Tói da Dadinha

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  3. Achei comovente a forma como o
    Tói se identifica... BONITO, mexeu
    cá dentro!...

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