domingo, 18 de abril de 2010

AO CORRER DO TECLADO (POR AL-KALATY)

«EFÉMERO,«EFEMÉRIDES»

Muitos de nós, matutamos de quando em vez, sobre a significação das palavras ou a origem de determinadas delas, onde momentaneamente chegamos a ficar sem dar uma para a caixa, ás aranhas propriamente, tal como se diz em bom português.
Assim, a palavra efémera (épi, sobre, hémera, dia): significa que só vive um dia.
Por outro lado vem a palavra efeméride, história que redigida dia a dia que juntando elementos, nunca ou quase nunca se considera acabada, dos quais muitos dos historiógrafos a qualquer momento, dispõem de um espaço ou cabimento, conforme o propósito.
O nome de efemérides, ficou para o sempre aplicado, a obras que contêm para cada um dos dias do ano, factos deveras interessantes, memórias ou simplesmente curiosidades, cuja data é aniversaria.
Em entomológica, chamam-se efémeros aos insectos ortóptreros que levam ou três dias a mudar de estado, isto é do estado larvar ao estado perfeito, mas que, neste último estado, não se alimentam e vivem quase sempre, apenas menos de vinte e quatro horas.
Da mesma forma em botânica, chama-se efémera a uma planta herbácea, cuja flores não duram mais que um dia, mas que se sucedem durante toda a estação.
JPBR10416

XX

O CALCANHAR DE AQUÍLIS!

Problemas insolúveis dizem muitos do sistema, e fora dele ainda mais, não perdem tempo para pensar sério.
Quantos serão os cabelos existentes na cabeça do homem? Quantas pessoas, na cidade de Lisboa, terão o mesmo número cabelos?
Ora aqui está um problema que á partida, nos parece difícil de resolver, sabendo que no entanto a qualidade de alguns, deixa muito a desejar nesta cidade, como em todo o nosso país.
Ao que parece os recursos matemáticos, ainda que inesgotáveis, não nos darão muita confiança, que o digam os professores da nossa quinta, sabendo da simplicidade com que se fala destas coisas, à custa é claro, de certas hipóteses mais ou menos plausíveis.
Matemáticos existem que após grandes e aturadas investigações, chegaram a conclusões avulsas, resumindo que pessoa alguma poderá ter mais que 130.000 cabelos na sua moleirinha.
Agora é a minha vez de me debruçar sobre um assunto que, ainda que pareça caricato, poderá fazer luz e empurrar os meus amigos que têm aversão ao pensamento e pouco moldados com contas de sumir, pois as de somar fazem-nas às mil maravilhas.
Na melhor das hipóteses, a partir da população de Lisboa, vamos admitir uma existência de 800.000 indivíduos como certa, e admitimos também que a primeira pessoa só tem um cabelo; que a segunda tem dois; que a terceira tem três; e assim sucessivamente até á última que deve ter então 130.000 fiozinhos de cabelo.
Fazendo a contagem do mesmo modo, até esgotar toda a população, que assim fica dividida em 6 grupos de 130.000 indivíduos, sobrando um resto de 20.000.
Presumindo-se desta forma que serão aqueles que não possuem 1 único cabelo, isto é, os totalmente carecas, encontrando assim quantos carecas haverá em Lisboa, totalmente peladinhos.
Só falta agora que alguém, especialista e com dotes estatísticos se proponha encetar uma contagem… verificando se as hipóteses formuladas, têm correspondência com a realidade.
Se tal acontecer, pergunto eu quantos cabelinhos estará carregada esta Lisboa de habitantes?
Já perceberam que tal ginástica mental poderá parecer muito difícil e penosa de realizas, mas não impossível.
Do mesmo modo não creio, nem admito que os nossos jovens mereçam o epíteto de burros, se os programas e os processos do ensino da matemática não estiverem formulados com o rigor de evolução e das necessidades.
Histórias semelhantes, com interesse espacial quanto á matemática… ainda que inventadas precisam-se, digo eu.
JPBR100410

2 comentários:

  1. Nossa Língua Portuguesa
    tem muito que se lhe diga;
    estamos sempre a aprender,
    não convém havar fadiga.


    Meu Caro Conterrâneo,
    Interessante a questão!
    mas c´a dor no calcanhar...
    não consegui solução.


    Mais uma vez felicito o João Pedro
    pela qualidade do seu texto.

    Obrigada.

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  2. MUITO boa noite sºJPBR.
    Infelizmente não nos podemos gabar do nosso ensino,ou processos de ensino em Portugal,pois estamos de mal a pior e eu sei do que estou a falar pois mesmo não tendo filhos sou encarregada de educação de uma criança e posso falar com conhecimento de factos.
    Eu não chamaria burros aos nossos jovens,pois eles só poderiam ser considerados burros se tivessem tido oportunidade de não o ser.
    "Dificil dizer o que incomoda mais,se a inteligência ostenciva ou a burrice extravasante"(STANISLAW PRETA).
    Só poderemos formar jovens inteligentes quando os nossos governantes investirem e admitirem de que é necessário haver conhecimento,se isso não acontecer estaremos condenados a que as nossas crianças sejam apenas cerebros onde é despejada informação sem nenhuma forma de interrogação e apreciação.
    Eu tenho por mania comparar o nosso sistema de ensino com uma
    maquina e o seu operário, esse operário chega ao no primeiro dia ao seu local de trabalho,alguém o leva para a sua posição de trabalho pois é uma fabrica de produção em série ele apenas tem de baixar uma manivela e carregar num botão ,mais nada, isto num acto repetitivo .Depois de trabalhar nesta fabrica este funcionário é chamado por uma inspecção que lhe pergunta qual a finalidade do seu trabalho e qual o produto final que sai de dentro daquela maquina.
    O operário muito espantado olha para o inspector muito admirado pois nunca se tinha questionado sobre o assunto.
    Para que percebam melhor eu vou explicar: o operário são os nossos jovens alunos, a maquina é o sistema de ensino e o inspector é a vida e certas e determinadas situações em que somos confrontados ao longo desta.
    Os nossos jovens são instruidos para determinadas funções sem sequer se questionarem sobre se esta correcto ou não as suas funções,são robots sem inteligência ,programados para um fim ,sem vontade própria.
    "O místério não é um muro onde a inteligência esbarra,mas um oceano onde ela mergulha."(GUSTAV THIBON).
    Um abraço e boa noite da bela
    MELUSINE

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