"Quando se encontra sem se procurar é porque
já procurou muito antes de se encontrar."
Já tinha dezoito
anos quando fui para o colégio Diogo Lopes Sequeira estudar.
O presidente da
Junta de então, amante da história de Terena, hoje tão esquecida e maltratada
pelo Poder Local, disse-me; (parece que o
estou a ouvir neste momento)
- Tenho na Junta um documento que tu gostarias
de ler, trago-o de lá uma tarde, tu copias e no outro dia de manhã vou lá
pô-lo.
Assim sucedeu.
Tinha aquela idade e já
entendia os perigos que daí podiam advir.
Um dia uma senhora que
diziam que era americana, e que aqui viveu algum tempo, para estudo da história
e dos costumes da Vila, e, estando eu cá de férias, pediu-me se sabia algo
acerca da História da Vila de Terena.
Passei a Carta de Foral à
máquina de escrever, no Ministério da Marinha, curiosamente em papel amarelo e
enviei à senhora.
Penso que a terei
utilizado, posteriormente, como consulta, o certo é que me esqueci onde a tinha
arquivado.
Procurando outro
documento encontrei-a e não pode deixar de a enviar para o blog, isto porquê?
Nalguns mandados
camarários e este que decorre não foge à regra, fala-se ou melhor só se fala
nos Forais Manuelinos e não nos Afonsinos.
Não consigo
entender porquê, se estes são mais antigos e por ventura serão os originais.
Para os leitores
que certamente como eu se interrogam aqui fica a Carta de Foral de Terena.
Obrigado por ter
lido.
Hélder Salgado
Terena, 06-08-2017
2 comentários:
Bom trabalho e já vão 755 anos de Terena
Não é politica amigo Luis. Poucos lhe dão o devido valor. É o Alandroal que temos.
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