quinta-feira, 1 de junho de 2017

DADOS MÓVEIS

          SOBRE A CONFRARIA DOS  CHÍCHAROS 
                          ( Dia de Portugal,  Ano de 2017)
                    TELEM. para Consulta geral : 9 1465/1530   ( d.l.s.)
- Marque 1 ( Francisco m.) para saber a origem, a história, regras e o destino desta animadora e livre Confraria;
- Marque 2 (Hélder) para se informar sobre os tempos de semeadura/e colheita, bem como da “qualidade proletária” dos diversos e cozidos géneros de chícharos;
- Marque 3 (Bráulio) se pretende calcular quantas vezes “ a Canção do Limoeiro” vai ser e terá de ser cantada;
- Marque 4 (M. Augusto) se quiser ter respostas simples sobre problemas complexos da agricultura biológica; terá falidas respostas técnicas imediatas;
- Marque 5 ( Dino) se quer saber como se pode ser raramente perfeito com variadas imperfeições calando os enjoos, manias e  limitações;
- Marque 6 (Tói da Dadinha) se espera ter respostas complexas para problemas simples; ecológicos, misericordiosos; ou outros;
- Marque 7 (Martinho do Lila) para ver tetra cores vermelhas onde muita gente também vê o azul e o verde, a preto e branco; (em resumo, Major, andámos borrados com a deriva dos empates do Espírito Santo lá no Norte);
Liguem 8  ( Bina Galhardas) para perceber como nunca faltou e vem dando tudo sem esperar nada em troca, fazendo suas as batidas amigas de um coração raro nascente nas grandes Hortinhas;

Liguem 9  ( António João Galhardas) para falar com um herói sem capa e um guerreiro sem espada, capaz de enfrentar os adamastores com um ou mais pensativos cigarros nas mãos, cismando o largo oceano com os olhos postos na grande planície ;
Liguem 10  (Claré) para anteverem as novas tendências fotográficas à volta da luz branca incomparável dos Chícharos e dos luminosos Confrades;
Liguem 11, um/um ( João Ribeiro ) para se interrogarem sobre como é raro, persistente e ilusório construir “um mundo novo com uma só palavra”;
Finalmente liguem 12, um/dois  (Anb) para saber como os chícharos aconchegam os bandulhos, atravessam as  conversas e ajudam a clarear a voz e a Torre ;

E pronto.
  Por este ano, está à vista uma equipa de “12 Chicharados” apresentada por este modo e palavras assim constituídas justificadamente.
Acrescentem-lhe, outros amigos e amigas, mantendo o sabor único dos chícharos sempre na mente. Sempre em frente, o elenco e o palco pertencem-nos.
Ao fim e ao cabo, os chícharos precisam tanto de nós quanto nós precisamos da Confraria. O panorama soturno da Vila do Alandroal agradece. Visitantes virão. Cantares e cantorias soarão. O resultado maior, ainda somos todos nós. Vivos, e mais uma vez, olhando para dentro das nossas memórias.
Seja na passagem de mais este ano e dos anos já vividos. Seja até ao ano que vem. Os chícharos da região, agradecem de tão disponíveis, baratos e saborosos que são.
No prato e nos gostos da nossa boa “natureza alentejana”, observo-vos também que a mística constrói-se, as grandes mentiras locais destroem e os mitos tanto podem contaminar e afundar como, às vezes, ser salvadores. Percebendo isso e sabendo disso todos ganharíamos.  
Escolham!
Tanto mais que, cá na Vila, também já houve não apenas um, mas dois ex- salvadores. Houve um mais recente que ampliava ao limite as colunas caras das festanças. Houve outro que barbeava, mas este, agora, anda barbeando-se à frente de fregueses juntos, unidos, e chamados à pressa dos arredores (via Face-book).
Lembram-se desses tempos? Ou, também, estão a estranhar a espuma errante e enganadora destes dias?...
 Saudações Democráticas/ saúdinha da boa.
    António Neves Berbem
      ( 1 de Junho de 2017)


2 comentários:

Anónimo disse...

Caro António Neves Berbem, o amigo escreve de facto muito bem, mas não leve a mal este meu reparo, o amigo tem o mau hábito de meter política em tudo.
O tema são os chicharos mas não perdeu ocasião de dar umas bicadas nos tais Salvadores.Não há necessidade caro A N B , até parece que o amigo também vai concorrer e tem que atacar os seus concorrentes.
No Alandroal ainda há gente com memória, de um dos salvadores não faço ideia porque não gosta dele, já o outro Salvador, aquele com quem o amigo Berbem queria vir trabalhar na ária da cultura e que nunca o convidou porque segundo o dito não lhe reconhecia competência e conhecimento profissional para isso, desse percebo o ressabiamento.
Deixe lá os políticos e as políticas em paz de vez enquanto, a toda a hora não lhe fica bem.

Carlos Alberto

Anónimo disse...



OBS.


Meu caro Carlos Alberto


Por uma vez vou responder-lhe (porque, sinceramente, não sei bem de quem

se trata) para lhe dizer, com toda a lisura, que não se deve pôr a

adivinhar os meus gostos e desejos porque pode estar errado.E, além disso,

são aspectos demasiados íntimos que Você e eu,às vezes, nem às paredes

confessamos.É dos livros!

Quanto ao processo de intenções que me atribui,ainda não foi desta que

perdeu a oportunidade de "chamuscar" o seu próprio comentário com coisas

repetidas e que não são verdade. E, para lhe ser franco...a minha vida e

afazeres na altura que aponta, eram muito,muito distintamente Outros.

Quanto aos aspectos politicos estarem sempre presentes, o que é que

quer que lhe diga: é uma verdade com milhares de anos. Ou pelo menos,é

uma verdade social para aqueles que não querem ou não andam sempre

distraídos.

Por isso não se preocupe em demasia com o que escrevo. Escrevo-o

porque tenho esse direito. Esse dever. Essa obrigação. E até o

sentido de cidadania política que os habitantes da Polis deviam

poder exercer.Tanto no Alandroal como nas TV e em qualquer outro

Lugar.É o que todos os livros da Arte ensinam a fazer.

Desejavelmente,tanto no seu caso como no meu, com a maior

criatividade e liberdade. E sem confundir alhos com bugalhos. Porque

se há domínios, onde devíamos ser totalmente lives, escrever é um

deles.Censuras veladas ou não como as que tivemos, é que já não dá.

Fiquemos então por aqui. Prometo não o tornar a incomodar.

Os meus melhores cumprimentos


ANtonio Neves Berbem