AINDA VAMOS A
TEMPO. MAS NÃO TEMOS MUITO MAIS!
O
país vive duas realidades antagónicas e distintas nos seus pressupostos. Uma é
a que é propalada pelo António Costa e os seus sequazes, que tudo corre sobre
rodas. O défice é o mais baixo conseguido em democracia, que o desemprego irá
baixar para um dígito.
Neste particular, encontram-se o
Governo e os que dele dependem direta ou indiretamente. Somam-se, porém, muitos
grupos empresariais, basta olhar para sua atividade, que, facilmente, podemos
verificar que têm como clientes o Estado ou a quem este financia ou paga. As
grandes distribuidoras que operam no nosso país também vivem indiretamente das
políticas públicas.
A outra a realidade é a que é
vivida pelos empresários e os seus respetivos funcionários cuja relação direta
com o Estado só ocorre quando têm que proceder ao pagamento dos impostos.
Aqui, com efeito, também podemos
englobar todos aqueles que não têm trabalho, nem têm expetativas. Para este
conjunto de pessoas a realidade é bem diferente, porque os sinais são
preocupantes. O Estado gasta mais do que pode em função daquilo que a economia
gera. A riqueza produzida é insuficiente para assegurar a despesa pública,
disso são exemplo os défices sucessivos.
Em suma, ou invertemos esta forma
de estar como comunidade politicamente organizada e levamos a cabo uma
verdadeira discussão no sentido de encontrarmos uma base de entendimento comum,
no sentido de sabermos que Estado podemos ter. Qual o papel do Estado na
sociedade. Quais são as funções sociais a realizar. De contrário, e, não estou
a falar da vinda do diabo, é a realidade que mais uma vez nos assolará e nos
pedirá contas. Será que não conseguimos ver para além do nosso umbigo?
Sem comentários:
Enviar um comentário