Quarta, 23 Novembro
2016
Tenho escrito neste
espaço por diversa vezes, que o executivo camarário no nosso concelho anda, na
maior parte das vezes, a reboque dos acontecimentos.
Estou plenamente convencido que os ouvintes e leitores
destas crónicas, na sua maioria, concordarão comigo.
Então vejamos. Nestas
duas últimas semanas tivemos vários constrangimentos e por várias ocasiões, em
virtude do corte no fornecimento de água a casa dos habitantes das freguesias
urbanas do nosso concelho. É um problema que, aparentemente, não resulta só de
acasos. Por isso, é necessário que a Câmara Municipal de Évora informe os
munícipes, e dizer-lhes se as ruturas nas condutas sucedem derivado a situações
imprevistas, como por exemplo, se têm origem em acidentes, ou, se por
contrário, as quebras do fornecimento de água à nossa cidade, resulta do
envelhecimento das respetivas condutas.
Com efeito, se a causa
estiver ligada ao envelhecimento da rede da canalização que leva a água às
nossas casas, deverá, por isso, o município, fazer um levamento da situação
para que possa encontrar uma solução que acautele futuras quebras no respetivo
fornecimento. Porque se não o fizer estará violar o mandato que estabeleceu com
os eborenses, que o obriga, no âmbito das suas atribuições e competências a
garantir o fornecimento de água, sem quebras, aos seus representados. São
estes, todas e todos os eborenses e os que escolheram a nossa cidade para aqui
fazerem as suas vidas.
Por outro lado, a
chuva intensa que se verificou nos últimos dias causou cheias nalgumas ruas do
no nosso concelho e com isso também causou variadíssimos problemas e constrangimentos
na mobilidade das pessoas. Se esta situação se deve, à acumulação de água nas
ruas à falta de limpeza das sarjetas e das condutas da drenagem das águas
pluviais. Só restará, portanto, ao município colocar pessoal a limpar as
respetivas sarjetas e condutas no verão. O ensinamento da fábula, a formiga e a
cigarra, talvez se aplique a esta situação.
Dito isto, as Câmaras
Municipais foram criadas para anteciparem os problemas e encontrarem resposta
adequadas à vida das respetivas comunidades. Não foram, por isso, pensadas para
reagirem aos problemas. A reação deverá ser sempre a exceção, e não a regra.
José Policarpo
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