HOMENAGEM A ALEIXO
Busto do Poeta Popular
António Aleixo
Eu
não sei porque razão
certos homens, a meu ver,
quanto mais pequenos são
maiores querem parecer.
certos homens, a meu ver,
quanto mais pequenos são
maiores querem parecer.
António
Aleixo
«O
EGO»
Apregoa-se a humildade
Como nobre sentimento,
Encontras um num cento
Que a pratique de verdade.
Primeiro está a vaidade
Com o ego à condição,
Assim age o sabichão
Até inchar dentro do fato…
Tamanha falta de tacto,
Eu não sei porque razão!
Como nobre sentimento,
Encontras um num cento
Que a pratique de verdade.
Primeiro está a vaidade
Com o ego à condição,
Assim age o sabichão
Até inchar dentro do fato…
Tamanha falta de tacto,
Eu não sei porque razão!
Doutorados em palreio
Sabem de cor o reportório,
Não aceitam contraditório
Por estarem de papo cheio.
Quem se mete pelo meio
Acaba sempre por ceder,
De tudo julgam entender
Estes mestres da sabedoria…
Chegam a causar azia
Certos homens, a meu ver.
Sabem de cor o reportório,
Não aceitam contraditório
Por estarem de papo cheio.
Quem se mete pelo meio
Acaba sempre por ceder,
De tudo julgam entender
Estes mestres da sabedoria…
Chegam a causar azia
Certos homens, a meu ver.
Se alguém lhes faz frente
Com argumentos válidos,
Os seus discursos pálidos
Mostram o lado incoerente.
Querem ser mais que gente
Cabendo na palma-da-mão,
Entram em contradição
As vezes que for preciso…
Maior a falta de juízo,
Quanto mais pequenos são!
Com argumentos válidos,
Os seus discursos pálidos
Mostram o lado incoerente.
Querem ser mais que gente
Cabendo na palma-da-mão,
Entram em contradição
As vezes que for preciso…
Maior a falta de juízo,
Quanto mais pequenos são!
Pode marcar a diferença
No saber, ser comedido…
Faz de todo mais sentido,
Mas ninguém nisso pensa.
Não mostrar indiferença
E com o outro aprender,
A partilha desse saber
Valor não terá menos…
Quanto mais pequenos,
Maiores querem parecer!
No saber, ser comedido…
Faz de todo mais sentido,
Mas ninguém nisso pensa.
Não mostrar indiferença
E com o outro aprender,
A partilha desse saber
Valor não terá menos…
Quanto mais pequenos,
Maiores querem parecer!
Matias José
6 comentários:
EXCELENTE HOMENAGEM, MATIAS JOSÉ.
TIRO O MEU CHAPÉU !
Um retrato fiel daquilo que eu apelido de: «PAVÃO SEM PENAS...»
Mote bem conhecido do grande poeta António Aleixo superiormente trabalhado em décimas pelo poeta Matias José. Como o comentador de 15 junho, 2016 00:17, também eu tiro o meu chapéu e faço vénia.
Mote de Aleixo e trabalho em décimas de Matias José perante os quais tiro também a minha "boina orelheira" e faço a devida vénia, de compadrio.
Tapada dos Queijos
SOBERBAS AS DÉCIMAS QUE SE AJEITAM A UNS QUANTOS SABICHÕES.
BIS!!!
Não estão boas, estão óptimas e muito adequadas. Mas acabei de visitar
Poet´anarquista do dia 28 de Maio e está ainda mais completo.
5 estrelas, poeta!
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