sexta-feira, 8 de abril de 2016

HOJE A CRÓNICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA NA DIANA/FM TEM ASSINATURA DE RUI MENDES

                                                Operação Censos Sénior

Sexta, 08 Abril 201
A iniciativa de que vos vou falar hoje provavelmente não será uma das principais que a GNR desempenha, mas é certamente de uma inquestionável importância social.
Durante o mês de Abril a GNR promove uma operação de identificação da população idosa que vive sozinha ou isolada. A operação “Censos Sénior”.
Na região do Alentejo esta operação terá uma importância ainda mais evidente. É aqui que a população é mais idosa. Será neste território que provavelmente existirão os casos mais singulares de idosos a viverem isolados. A extensão deste território leva-nos a acreditar que assim seja.
Em 2015 os três distritos alentejanos estavam entre aqueles que os comandos territoriais sinalizaram com mais casos. Beja, com 3914 e distrito com maior número de casos identificados, Évora com 2853 e sexto distrito com mais casos identificados e Portalegre com 2829 e situando-se como o sétimo distrito.
Registe-se que são distritos com uma baixa densidade populacional e com um elevado número de casos identificados.
Só nestes três distritos existiam, em 2015, 9596 pessoas referenciadas pela GNR.
Nos censos deste ano pretende-se a actualização dos casos existentes e a identificação de novos casos.
Certamente que aumentará o número de casos identificados, em resultado das tendências demográficas que esta região vem apresentando nas últimas décadas. Uma região em recessão demográfica, caracterizada pelo envelhecimento da sua população.
Uma população desprotegida e que em boa hora a GNR soube identificar para que, conhecendo o seu perfil, lhe possa dar a atenção que necessitam.
A GNR dá assim o seu contributo, enquanto força de segurança, na defesa daqueles que se encontram mais vulneráveis, mais expostos à extorsão, mais limitados fisicamente, para que estes possam sentir-se acompanhados e defendidos, e para que o Estado cumpra assim uma das suas insubstituíveis funções, o de dar segurança às populações.
Crê-se, aliás, que só uma força de segurança com a natureza da GNR estaria em condições de cumprir uma missão deste tipo, porquanto é absolutamente conhecedora de todo o território, condição essencial para conseguir atingir resultados.
Defender os mais desprotegidos é uma valiosa acção que importa louvar e a GNR merece este singelo elogio.
Até para a semana
Rui Mendes


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