MÃE!...
Mãe!... Esse terno rosto, lindo sorriso
Quando na casa humilde me acolhias...
Oh!... Como tudo parecia caloroso,
Do jeito manso que sempre sorrias!
Mãe!... A casa tão pequenina acolhedora
De uma estranha paz no seu aconchego,
E as imagens da Virgem Nossa Senhora
Reconfortando a alma em desassossego!
Mãe!... Com as tuas mãos entrelaçavas
As minhas que dormir quase pareciam,
Ouvindo a tua voz enquanto rezavas
Pedir à Virgem pelos que mais sofriam!
Mãe!... Quanta saudade do teu regaço,
Desses ternos carinhos que fazias...
Dos teus beijos, do suave abraço,
E das palavras doces que me dizias!
Matias José
Mãe uma vez mãe pra sempre
A mãe tem sempre regaços
Pra aninhar seus filhinhos
Tem apenas dois braços
Mas sempre muitos colinhos
Olhos se cruzam de alegria
Mães e filhos muitas vezes
É um copo de água fria
Quando não é todos os meses
Mãe uma vez, mãe pra sempre
Como a árvore que floresceu
Sempre com amor presente
Só ganhou, nunca perdeu
Mãe, diz adeus fica triste
Mesmo que seja a brincar
Quem parte, nunca desiste
E pensa sempre em voltar
Mãe que dá água fresquinha
Enquanto o filho precisar
Quando ela for velhinha
O filho também lhe vai dar
O mundo que a mãe constrói
P´ra abrigar seus filhinhos
Mãe que nada destrói
Abriga também netinhos
Olhar de mãe está brilhante
E também a sua casinha
Ó filho que és visitante,
Olha que ela está sozinha
A alegria com a família
A tristeza de estar sozinha
Canta sempre de alegria
Chora quando está tristinha
Mãe é um ombro amigo
Mesmo quando for velhinha
Com muita força vos digo
Tratem bem sua mãezinha
Maria Mira (MM)
1 comentário:
Enorme sensibilidade a deste poeta alandroalense Matias José. Lindíssimo o seu poema ao dia da mãe!!!!
Poeta amigo
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