OLHO-TE OLIVEIRA.
Olho-te
Oliveira ampla tão velhinha
Com
teus ossos salientes, corcovados
Onde
o tempo faz de ti muitas casinhas
No
teu corpo os bichinhos são abrigados
Rebentos,
dás à luz mesmo cansada
Sobem
as folhas em cada mão vigorosas
Vejo-te
ainda tão linda… por essas estradas
Que
te venero com meu pasmo, ansiosa
Abres
os braços aos frutos que embalas
Vejo-te
acompanha-los sempre crescendo
E ao
longo de anos… um pouco morrendo
Sem
forças desprezada, teu sentir se cala
O
destino se encarrega de tudo mudar
Tuas
raízes te levam para outro lugar!
Maria
Antonieta Matos 09-04-2015
DESPERTAR... DE SONHO
.
Por entre os raios d' aurora
Solta o rouxinol seu "brado"
O melro na mesma hora
Lança um acorde afinado
Lança um acorde afinado
Seguido da cotovia
Com seu suave trinado
Numa linda melodia
Numa linda melodia
Que o pintassilgo entoa
Alegrando assim, o dia
De toda a ave que voa
De toda a ave que voa
Deixando o céu colorido
Logo a andorinha ecoa
Do seu beiral preferido
Do seu beiral preferido
Fica o pardal na mira
Um tanto comprometido
Por não ter "cordas" de lira
Por não ter cordas de lira
Também a rola se queixa
Mas dessa aflição os tira
Pegando o chapim na deixa
Pegando o chapim na deixa
Com sua voz de tenor
Sem provocar uma reixa
Gorjeia hinos de amor
Gorjeia hinos de amor...
Tal concerto sem demora
Anima os campos em flor
Por entre os raios d' aurora.
Por entre os raios d' aurora
Solta o rouxinol seu "brado"
O melro na mesma hora
Lança um acorde afinado
Lança um acorde afinado
Seguido da cotovia
Com seu suave trinado
Numa linda melodia
Numa linda melodia
Que o pintassilgo entoa
Alegrando assim, o dia
De toda a ave que voa
De toda a ave que voa
Deixando o céu colorido
Logo a andorinha ecoa
Do seu beiral preferido
Do seu beiral preferido
Fica o pardal na mira
Um tanto comprometido
Por não ter "cordas" de lira
Por não ter cordas de lira
Também a rola se queixa
Mas dessa aflição os tira
Pegando o chapim na deixa
Pegando o chapim na deixa
Com sua voz de tenor
Sem provocar uma reixa
Gorjeia hinos de amor
Gorjeia hinos de amor...
Tal concerto sem demora
Anima os campos em flor
Por entre os raios d' aurora.
Ausenda Ribeiro
14 de Abril de 2015
SABER USAR A VOZ
Hoje é o "Dia Mundial da Voz"
Sem ela não há palavra falada
Deve sempre ser muito bem cuidada
P' ra evitar um sofrimento atroz
Atenção... ela deve ser usada
Jamais, em intensidade d´"algoz"
Um ser HUMANO não é ser "feroz"
E, tão pouco pessoa desalmada
.
Dizer aos amigos: "Não estão sós"
À família o quanto é amada....
E que todos fazem parte de nós...
Sem eles, na vida não somos nada
E, como ela é passagem tão veloz
Cantemos amor em voz bem timbrada!
Ausenda Ribeiro
Pela manhã ao sul de "AL"
Ouve-se o som do pardal
e a menina com graça
traz ao colo bolos de massa
à saída pró Alandroal.
Bolos frescos a granel
também de azeite e mel
de rançosos só de nome
pois deixam-nos com fome
são da padaria do "Manuel".
De paladar sem igual
pró lanche ou prá merenda
são uma verdadeira prenda
pra quem visita o sul de "AL"
São do Alentejo afinal!
Com canela de enrolar
com ovo de nome folar
sem ovo belas padinhas
comendo ao pé de vinhas
no Alentejo de encantar.
Vítor Pisco
13/04/2011
e a menina com graça
traz ao colo bolos de massa
à saída pró Alandroal.
Bolos frescos a granel
também de azeite e mel
de rançosos só de nome
pois deixam-nos com fome
são da padaria do "Manuel".
De paladar sem igual
pró lanche ou prá merenda
são uma verdadeira prenda
pra quem visita o sul de "AL"
São do Alentejo afinal!
Com canela de enrolar
com ovo de nome folar
sem ovo belas padinhas
comendo ao pé de vinhas
no Alentejo de encantar.
Vítor Pisco
13/04/2011
1 comentário:
OBS.
Ausenda
Acabo de ler este teu "belo gorjeio poético". Tem ritmo e tem muita leveza. Assim como tem uma aragem campestre sempre agradável. Sobretudo para quem sabe ver e ouvir o canto dos nossos pássaros e passarada alentejana.
Melhores Saudações
ANB
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