É Páscoa na aldeia
É Páscoa na aldeia
Os campos estão floridos
Recorda-se a Santa Ceia
Dão-se abraços desmedidos
Trocam-se amêndoas e bolos
Para servir de consolo
Aos mais desfavorecidos
Para alegrar os sentidos
Cozem-se em forno de lenha
Bolos com ovo no meio
Prova-se pão de centeio
E antes que a família venha
Prepara-se o assado
De borrego salteado
Com batatas a murro
Das vísceras faz-se ensopado
E na sexta-feira santa
Miga-se pão duro
Com açorda de bacalhau
Que com a crise tanta
Até não é nada mau
Preparam-se os moços para o baile
E vão as mães de xaile
Guardar as filhas formosas
Perfumadas de frutas e rosas.
Vítor Pisco 2011 03/2015
Os campos estão floridos
Recorda-se a Santa Ceia
Dão-se abraços desmedidos
Trocam-se amêndoas e bolos
Para servir de consolo
Aos mais desfavorecidos
Para alegrar os sentidos
Cozem-se em forno de lenha
Bolos com ovo no meio
Prova-se pão de centeio
E antes que a família venha
Prepara-se o assado
De borrego salteado
Com batatas a murro
Das vísceras faz-se ensopado
E na sexta-feira santa
Miga-se pão duro
Com açorda de bacalhau
Que com a crise tanta
Até não é nada mau
Preparam-se os moços para o baile
E vão as mães de xaile
Guardar as filhas formosas
Perfumadas de frutas e rosas.
Vítor Pisco 2011 03/2015
Folar
Azeite, farinha e açúcar
Tempero regado de mel
Venham ovos pró folar
Para levar no farnel.
Para o picnic á tarde
No vale perto da ribeira
Leva-se um bolo podre
Num tarro comprado na feira.
Contam-se histórias da aldeia
De quem foi e quem ficou
Prova-se o mel da colmeia
E pão doce que a tia amassou.
Vítor Pisco - Março 2015
Tempero regado de mel
Venham ovos pró folar
Para levar no farnel.
Para o picnic á tarde
No vale perto da ribeira
Leva-se um bolo podre
Num tarro comprado na feira.
Contam-se histórias da aldeia
De quem foi e quem ficou
Prova-se o mel da colmeia
E pão doce que a tia amassou.
Vítor Pisco - Março 2015
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