segunda-feira, 27 de abril de 2015

DIREITO À OPINIÃO

NOTA PRÉVIA:
Tendo em conta que o assunto abordado no “DIREITO À OPINIÃO” que se segue, assim como o divulgado na passada sexta-feira com o título “ÚLTIMA HORA” versa um assunto do foro pessoal, pese embora referente a factos praticados em funções de índole pública, motivo q.b. para que o mesmo seja divulgado…
Atendendo a que se trata de um assunto de certo melindre, e ainda sujeito a resolução final…
 Tal como o autor da opinião se identifica e o protagonista da questão é sobejamente conhecido, e possam, se assim o entenderem, replicar…
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Administrador

A reacção do ex-presidente J.N é a normal, esperavel e banal nestas circunstâncias após ouvir a sentença condenatória. Que não será assim tão leve e impensada quanto poderá parecer à primeira vista a quem foi, entretanto,já condenado.
Assim como é normal e banal (no sentido histórico que este termo tem desde a Idade Média) ir recorrer da condenação dos tais 17 crimes de peculato. Não é nada de novo. Ou a que não estejamos crescentemente habituados no rectângulo.
Esta pratica tornou-se habitual em Portugal, até mais do que devia, num tempo em que muita gente anda a sacudir a água do capote.
O que seria original e democrático, era aceitar a sentença e pedir desculpa ao Alandroal e aos seus munícipes por mais um caso de criticável e duvidosa gestão de dinheiros públicos dos quais não tinha de dispor deles, sem o controle adequado dos órgãos competentes da Autarquia.
Os Tribunais em Portugal e no Redondo podem ser lentos, agora não se deve acreditar nem se pode aceitar que sejam total e indevidamente incompetentes no "julgamento justo" de casos destes. 
Que, infelizmente, se vêm multiplicando e têm uma palavra central a acompanhá-los que escuso de estar aqui relembrar. 
Quero mesmo crer, enquanto cidadão que, ao fim e ao cabo, tanto o Alandroal como os alandroalenses dispensam de bom grado ver-se nas bocas do mundo por julgamentos e situações destas. E onde muito provavelmente faltou "uma ética da responsabilidade" na governação local. Uma situação que nunca deveria ter acontecido. Nem tem de vir a repetir-se.
Neste sentido, acrescentaria, finalmente, que estou crente que o Tribunal tanto condenou como manteve certamente uma postura pedagógica. É essa, aliás, mais uma das suas funções sociais reconhecidas. 

Melhores saudações
Antonio Neves Berbem 

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