Depois de Abril
Sobrou o tempo, a espera, …
O cravo deposto debaixo do monumento
As línguas paradas, o pensar as palavras,
O vento o sol a chuva,
O mesmo povo cuidando melancólico de rosas e buganvílias
À espera que as trevas se transformem em luz
A noite em dia, e a chuva em sol, não a que rega as buganvílias,
Mas a chuva de raios e troviscos, que revolta,
A mesma gente, os mesmos genes de antes e depois de Abril,
Uns passeiam despreocupados vivendo à grande,
Mas o povo, o Zé, contando as moedas para pão e leite.
O vento o sol a chuva,
O mesmo povo cuidando melancólico de rosas e buganvílias
À espera que as trevas se transformem em luz
A noite em dia, e a chuva em sol, não a que rega as buganvílias,
Mas a chuva de raios e troviscos, que revolta,
A mesma gente, os mesmos genes de antes e depois de Abril,
Uns passeiam despreocupados vivendo à grande,
Mas o povo, o Zé, contando as moedas para pão e leite.
Depois de Abril é assim,
O mesmo povo à espera de outra revolução.
O mesmo povo à espera de outra revolução.
Vítor Pisco
26/04/2015
26/04/2015
Sem comentários:
Enviar um comentário