ALENTEJO A CANTAR
Enquanto
as mãos labutam, a sua mente
Entranha
os momentos reveladores
Que descrevem "estórias" de muita gente
Ensinamentos
procurados por doutores
Quando
o dia amanhece no Alentejo
Tantas
agruras se passaram pelo campo
Homens,
mulheres corajosos, nesse festejo
Relatam
o sentir, a compasso, todo o encanto
Quando
a tarde surge em dia quente
O
corpo enfadado cai sonolento
Mas
quando à noite se reúnem alegremente
Entoam
cantigas naturais do pensamento
Quando
no inverno o frio aperta e dói
A
azáfama fricciona o corpo gelado
O
calor transpira os poros… a vida mói
Mas o
dia se agiganta num tom bem afinado
No
silêncio apaziguador são trovadores
Semeando
palavras de amor
Da
terra são cientistas sonhadores
Do
tempo têm olhar descobridor
05-02-2015
Maria Antonieta Matos
Pintura do meu amigo Costa Araújo
Pintura do meu amigo Costa Araújo
ALENTEJO
Alentejo
da minh’ alma
Muito
se fala de ti
Depreciando
a calma
Como
uma erva ruim
Penso
que é a inveja
Que
muito, os faz falar
Não
conhecem tua grandeza
No
pensamento a trovar
Se te
vissem com os meus olhos
Ficavam
tão deslumbrados
Que
eternamente seriam
Do
sossego apaixonados
Bem no meio da natureza
De
olhos fechados a ouvir
Entranha
paz e a leveza
No
coração o sentir
Alentejo…
luz, perfume,melodia…
Desabrochar
da sua gente
Trovas
que embalam o dia
Ao
ritmo de vozes diferentes
Alentejo
veste-se de olhares
Já
não passa despercebido
Vai
pelo mundo a cantar
Alentejo
desmedido
A
terra domina o sonho
Transpira
o povo d’ emoção
Flui
a mente e o ar risonho
Bate
mais o coração
06-02-2015
Maria Antonieta Matos
Pintura do meu amigo Costa Araújo
Pintura do meu amigo Costa Araújo
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