terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CONSIDERAÇÕES A PROPÓSITO DA "ENTREVISTA DE JOÃO GRILO À RÁDIO BORBA":

J. GRILO,
Asas dentro/rabo de fora

Conseguimos ouvir toda esta longa e morosa entrevista. Demasiado palavrosa, algo tóxica,bastante auto- elogiosa. O costume nas coniventes rádios locais...
A falsa dinâmica da entrevista, creio que deixou o entrevistado (para já não falar do Entrevistador) algo estafados em redor das 2/3 palavras como "potencial,lógica e dinâmicas",Etc.
Desta vez, calhou à Radio Borba tal como vem acontecendo com a Rádio Campanário. Acasos ou pré acertos e meras combinações?...
Reparámos também que a questão da "elevadíssima divida" teve um único responsável (o João Nabais). Assim o foi dito e repetido à exaustão.
Mas será mesmo assim? Não houve e não há vários outros responsáveis onde também podemos incluir o próprio Sr. professor J. Grilo?
Ou será que o MUDA entrou em choque demasiado cedo com a CDU e agora "mais milhões menos milhões" ainda ninguém é capaz de se entender e fazer compreender.
Porque é que o J. Grilo não tocou nas negociações secretas que teve com a CDU mesmo nas vésperas do acto eleitoral.
Somos todos, os alandroalenses, uns anjinhos e ingénuos da tapada "das Caraças" parecidos com uns pobres fantasmas às costas?...

Em frente.
Porque o Sr. J. Grilo já começou a sua próxima campanha eleitoral, deixando contudo os problemas e muitas situações concretas por abordar.
Acaso abordou o problema do desemprego/ trabalho local? Tocou na reabilitação urbana da Vila e do Concelho? Ideias novas e exequíveis apareceram? Do Alqueva terá dito mais do que as generalidades que já se conhecem?
De uma coisa, porém, ficámos esclarecidos, usando as palavras próprias do Sr. J. Grilo: "as pessoas estão desligadas" e "com muita falta de esperança no futuro próximo".
Resta acentuar mais uma questão envolvida nesta pré-concertada entrevista: o Concelho do Alandroal pode acabar desmembrado a médio prazo, se nada for feito perdendo território...
Por fim,a dita entrevista à R. Borba, acabou "a refugiar-se na análise da "situação nacional" e -imaginem -até invocou -finalmente- a situação provável na Europa, o papel da A. Merkl e a Grécia.
Aqui, é caso para dizer, ainda bem que assim foi porque "isto anda tudo ligado" (como vimos, aliás, repetidas vezes, dizendo).
Mas se assim é, será também o caso de perguntar ao Sr. professor João Grilo, se conta votar na social-democracia, tipo PSD, na CDU ou no Partido Socialista?
Qual será, então, a sua verdadeira e real alternativa para haver uma mudança de poder local e nacional? Com mais (e uma nova) justiça social como acabou - e bem- por referir.
Digamos, para terminar, que se é verdade que «a mesma água não corre duas vezes debaixo da mesma ponte», é caso para se reforçar esta ideia e metáfora com uma ainda com maior força e até com mais antecipada verdade: Professor, « não se pode caminhar duas vezes no mesmo rio».
E se, por vezes, se pode pensar a pequena história do seu único mandato como um mesmo rio, as águas essas, se bem já reparou, já mudaram e estão em constante mudança".
O Alandroal, precisa de outra gente. Sem os vícios e lustros do poder e sem crenças avulsas. Jovem e competente.
Reparem no que se se acaba de dizer:o Alandroal tem, efectivamente, gente mais jovem e bastante capaz.
Assim haja ou se venha a criar essa oportunidade nas próximas eleições autarquicas.Para pior já basta assim!
Em todo o caso, saúde-se a persistência do entrevistado à qual o Al tejo deu a necessária cobertura e destaque.
Como dará a este Comentário e às entrevistas seguintes da Oposição eleita (à excepção do Sr.J. Nabais que entendeu não participar nem em a querer dar).
Tudo feito apenas em defesa e à medida da nossa "e parada" bela terra.
Melhores saudações

António Neves Berbém 


1 comentário:

francisco tátá disse...

Vamos lá ver se nos entendemos:
Por eu saber, por experiências anteriores, que quando se aborda politica local se aproveitam, ESCONDENDO-SE no anonimato, para desferir ataques a torto e a direito, muitas vezes aproveitando a ocasião para "ajustes de contas" é que informei que apenas colocaria comentários identificados.
Se os entrevistados não temem dar a cara, é justo que quem discorde também o faça não se escondendo, até para poder dar ao visado a oportunidade de se justificar. O Senhor Berbem não temeu assinar o que contestou tal como a D. Paula Maria e o Sr. Carlos Tavares.
Não se esqueçam que em última análise serei sempre eu o último a arcar com as responsabilidades.

Moderador de comentários