Sexta, 19 Setembro 2014 09:08
Soubemos recentemente que Portugal subiu
15 lugares no ranking mundial da competitividade. Somos agora o 36º país mais
competitivo num total de 144 países.
O índice global da competitividade do Fórum Económico
Mundial faz a avaliação das diferentes economias através de um conjunto de
fatores que determinam a produtividade e prosperidade dos países.
A Europa tem 6 países nas 10 primeiras
posições. Senda a liderança assumida pela Suíça pelo sexto ano consecutivo, a
Finlândia na 4ª posição, a Alemanha (5º), a Holanda (8º), o Reino Unido (9º) e
a Suécia (10º). A Espanha está posicionada na 35ª posição mantendo assim a
posição conseguida no ano anterior.
Esta subida de 15 lugares é
particularmente importante para Portugal. Ela é certamente o resultado de um
conjunto de reformas estruturais entretanto implementadas. Ela mostra a
competitividade do país. Ela indica que somos competitivos e que poderemos
melhorar a nossa competitividade, especialmente quando conseguirmos resolver
problemas tais como o endividamento da país, o seu excessivo deficit, pese
embora este apresente hoje uma taxa abaixo dos 5%, 4,9% em 2013 e será
expectável atingir os 4% em 2014, e também a resolução dos problemas existentes
no sector financeiro. Contudo, Portugal melhora em praticamente todos os
fatores, e apresenta posições cimeiras nas infraestruturas (estradas, portos e
aeroportos), na inovação e na qualificação dos recursos humanos.
A estabilidade governativa que se
conseguiu num período particularmente difícil para o país, também é algo que
importa sublinhar, porquanto dela depende, em muito, a posição conseguida neste
ranking. Governar sob um programa de assistência não é o mesmo do que governar
sem ele.
É certo que no passado, e neste mesmo
índice, Portugal já esteve na 22ª posição. Contudo não poderemos e não devemos
desvalorizar a posição agora ganha. Queremos um país mais competitivo, mais
produtivo e mais justo e tudo o que conseguirmos para o atingir é positivo.
A competitividade favorece o
investimento e será com mais investimento que iremos reduzir aquele que é o
nosso principal
problema e para o qual deveremos dedicar os nossos esforços, pois é imperioso continuar a reduzir a taxa de desemprego.
problema e para o qual deveremos dedicar os nossos esforços, pois é imperioso continuar a reduzir a taxa de desemprego.
Sou positivo e será com persistência e
positividade que Portugal conseguirá ultrapassar uma fase que todos certamente
queremos não voltar a recordar.
Rui Mendes
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